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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Artigo: As implicações das nossas emoções no exercício da fé cristã


Autor: Geraldo Magela de Almeida
Membro e professor IBNP

“Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós?
Senão é que já estais reprovados”.  (II Co 13.5)
“Mas o justo viverá da fé...” (Hb. 10.30)



Embora a obra da cruz seja conclusiva para que o cristão possa experimentar todas as bênçãos que dela emana, ainda assim é possível que o crente deixe de viver a vida abundante que o Senhor Jesus prometeu.
Uma das razões para que isto aconteça são as nossas emoções. Muitas vezes, e porque não dizer, a maioria das vezes, nossas emoções interferem incisivamente nas nossas disposições de fé. A exortação de Paulo quanto ao auto-exame, “se temos permanecido na fé”, deve ser uma constante na nossa caminhada cristã, justamente devido às interferências e instabilidade das nossas emoções no exercício da fé.
Somos uma tricotomia de espírito, alma e corpo, e nossa emoção como uma das funções da nossa alma, nada mais é do que nossos múltiplos sentimentos de alegria, tristeza, amor, ódio, pesar, compaixão, agitação, zelo, ansiedade, medo etc.. Nossas emoções oscilam o tempo todo, elas mudam quando o sentimento muda. Devido à sua instabilidade, nossa fé freqüentemente é afetada pelos nossos sentimentos. Por exemplo: uma alegria hilariante, oriunda de uma fé genuína pode ser sucedida por um inexplicável medo e tristeza como aconteceu com o profeta Elias, após vencer os profetas de Baal escondendo na caverna temendo Jezabel. A fé entusiasta de Pedro ao caminhar sobre as águas passa a ser vencida pelo medo e dúvida ao sentir a força do vento tocar a sua face. A demora para a cura da filha de Jairo e a chocante notícia que sua filha morrera trazendo-lhe ansiedade, medo e tristeza quase roubou-lhe a fé inicial se Jesus não lhe tivesse dito: “Não temas, crê somente”. Como podemos ver nossas emoções podem ser consideradas como um dos principais inimigos da vida cristã vitoriosa.
Segundo Wathamn Nee, escritor chinês, “o silêncio total da emoção é uma condição indispensável para se andar pelo espírito. O cristão que vive pela emoção vive sem principio.” O princípio bíblico é nos deixar ser guiados pelo Espírito Santo na intuição do nosso espírito, permitindo assim que nossas emoções estejam sobre o equilíbrio e controle do Espírito Santo.
Enfim, acalmar nossas emoções é prerrogativa para se andar pelo Espírito, e, a mesma o é para se andar e permanecer na fé; pois, o justo viverá da fé, na imutável palavra de Deus e não pelo que vê ou pela ilusão das suas emoções.



Um comentário:

  1. EM VERDADE ISTO É VERDADE.MAIS GRAÇA A DEUS QUE NOS CONHECE E SABE QUE SOMOS FRACOS.E NOS SUSTENTA.

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